O suspeito de ter cometido matado a ex-mulher em Tambaú (SP), no fim de semana, se entregou à polícia, na tarde desta sexta-feira (15). Edilson Renato de Oliveira, de 37 anos, é suspeito de ter assassinado a tiros Aline Cristina Devechi, de 27 anos, no domingo (10).
Oliveira tinha um mandado de prisão temporária contra ele e foi preso em um canavial na zona rural de Tambaú, após o seu advogado intermediar a sua apresentação.
“Ele se entregou espontaneamente para colaborar com as investigações”, afirmou o advogado de defesa Tarcísio Mafra de Souza.
Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Casa Branca, Wanderley Martins, o homem se mostrou arrependido.
“Em conversa com ele, num interrogatório informal, ainda dentro da viatura, ele demonstrou um grande arrependimento e chorou bastante. Segundo ele, o que motivou o crime foi uma situação passional, ciúmes”, disse o delegado.
O homem também apresentou uma carta na qual contou os 12 anos de relacionamento com a vítima. Os dois estavam separados há sete meses.
Oliveira foi apresentado na delegacia de Tambaú e encaminhado à cadeia pública de Casa Branca para cumprir a prisão temporária de 30 dias.
Segundo o delegado da DIG, ele será indiciado por feminicídio.
O Crime
Aline foi assassinada a tiros na madrugada de domingo (10), no conjunto habitacional Wanderley Assalin, em Tambaú (SP).
Segundo a Polícia Militar de Casa Branca, ele estava na calçada em frente à sua casa, quando o ex-marido chegou em um carro preto. Testemunhas disseram que ele estava com uma arma longa e fez dois disparos que atingiram o tórax de Aline, fugindo em seguida.
O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) foi ao local, mas Aline não resistiu aos ferimentos e chegou sem vida ao pronto-socorro.
Os filhos do casal, um menino de 2 anos e uma menina de 11 estavam em casa e foram atendidos pelo Conselho Tutelar.
Aline foi enterrada no Cemitério Municipal no domingo. Ela tinha conseguido, recentemente, uma medida protetiva contra o ex-marido, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que não informou o motivo da concessão da medida.
Fonte: G1 São Carlos