A região de São João da Boa Vista criou 6.775 empregos formais no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número é 23,5% maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram abertos 5.486 postos de trabalho.
O saldo considera admissões versus desligamentos em sete municípios da região: Aguaí, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul. Os dados do Caged são coletados junto às empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, isto é, não incluem os trabalhos informais.
Dentre os empregos gerados neste ano, 20,2% vieram da indústria, em especial nas cidades de Aguaí, Espírito Santo do Pinhal e São João da Boa Vista, onde o setor industrial liderou as contratações. “Essa geração de empregos na indústria é bastante relevante porque o setor industrial é um importante impulsionador da economia regional. É uma mão de obra qualificada que, em geral, tem um bom salário e onde os empregos tendem a ser mais duradouros”, analisa o vice-diretor do CIESP São João da Boa Vista, Adriano Fontão Alvarez.
Segundo ele, a alta na geração de empregos nessas três cidades reflete as realidades locais. “Aguaí tem recebido muitas indústrias, o que acaba contribuindo com a abertura de novos postos de trabalho. Já Vargem Grande e Pinhal têm culturas que estão em plena produção e acabam puxando as contratações”, explica.
Para ele, o momento atual mostra uma reação do mercado. “Estamos sentindo uma retomada de parte da economia, que está se traduzindo em negócios. Outra parte da economia tem enfrentado alguns problemas, mas como a nossa região é fortemente marcada pelo agro, somos beneficiados pela sazonalidade”, destaca Alvarez.
Cidades
São José do Rio Pardo lidera o ranking semestral da geração de empregos na região, com saldo de 2.946 empregos gerados no semestre. O resultado veio majoritariamente do agronegócio. Na sequência vem Vargem Grande do Sul com 1.595 postos de trabalho abertos, dentre os quais, 1.278 foram gerados em julho. O município também tem o agro como maior gerador das contratações.
Em terceiro lugar está Aguaí, que abriu 740 vagas no primeiro semestre. As contratações são regidas pela indústria. Mococa vem em seguida com a geração de 531 empregos de janeiro a julho, de forma balanceada entre os setores do agro, serviços e indústria.
Assim como em Aguaí, as contratações formais em Espírito Santo do Pinhal foram puxadas, sobretudo, pela indústria. O município gerou 433 empregos com carteira assinada no primeiro semestre. Casa Branca veio na sequência com 340 empregos, puxados pelo setor industrial e pelo agro; e São João da Boa Vista abriu 190 postos de trabalho, com números puxados pela indústria, serviço e comércio.
Por Suzana Amyuni/Assessoria de Imprensa CIESP
