domingo, novembro 24, 2024
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Polícia de Civil instaura inquérito para investigar assalto após morte de GCM e 2 suspeitos em troca de tiros

A Polícia Civil de Aguaí (SP) instaurou inquérito para investigar o assalto que terminou com a morte de um guarda civil municipal e dois assaltantes após uma troca de tiros no domingo (15). Um empresário, a mulher e a filha foram rendidos, mas não se feriram.

O delegado Jorge Mazzi, do Setor de Investigações Gerais (SIG), informou que nesta segunda-feira (16) já está apurando se há outros envolvidos na ação. A polícia apreendeu dois revólveres calibre 38 que estavam com os suspeitos.

O GCM Marcelo Antonio Magalhães, de 47 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de domingo após ser socorrido.

Já o guarda André Gaspar Barriche, de 35 anos, foi baleado na mão. Ele foi socorrido e está internado na Santa Casa de São João da Boa Vista, onde vai passar por uma cirurgia para reconstruir o dedo mindinho.

O crime

O crime aconteceu no bairro Cidade Nova por volta das 21h30. De acordo com informações do Boletim de ocorrência, dois suspeitos invadiram a casa de um empresário, que foi rendido com a mulher e a filha.

Segundo o delegado, uma vizinha presenciou a ação e acionou a GCM, que enviou duas equipes ao local. Os guardas relataram ter ouvido o choro de uma criança dentro da casa e perceberam que um dos suspeitos observava pelo muro a movimentação na rua.

Uma das armas apreendidas com os assaltantes em Aguaí — Foto: Sagui Florindo/Gazeta de Aguaí
Uma das armas apreendidas com os assaltantes em Aguaí — Foto: Sagui Florindo/Gazeta de Aguaí

Ao perceber a presença dos GCM, o suspeito entrou na casa. Como o portão estava aberto, os guardas também entraram e, na cozinha, foram recebidos a tiros.

O GCM Magalhães começou a gritar que foi baleado. Ele foi resgatado pelos colegas e levado para o Pronto-Socorro de Aguaí. Já os assaltantes morreram no local.

O delegado informou que um dos criminosos tinha 29 anos, era natural de Campinas e não tinha passagem pela polícia. O outro suspeito ainda não foi identificado.

De acordo com depoimento do proprietário da residência, os guardas municipais agiram como heróis, preservando a vida da sua família.

Segundo a GCM, o guarda que morreu estava na corporação há mais de 17 anos. Ele era casado e deixa três filhos.

Delegado Jorge Mazzi, da Polícia Civil de Aguaí, vai investigar o caso — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Delegado Jorge Mazzi, da Polícia Civil de Aguaí, vai investigar o caso — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Legítima Defesa

Em nota, a Prefeitura de Aguaí agradeceu ao GCM pelos anos de trabalhos prestados em prol da segurança da comunidade aguaiana.

Ainda segundo a prefeitura, os guardas municipais agiram em legítima defesa. “De acordo com depoimento do proprietário da residência, os guardas municipais agiram como heróis, preservando a vida da sua família”, diz a nota.

Fonte: G1 São Carlos

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