sexta-feira, novembro 22, 2024
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Polícia Civil prende suspeito de integrar quadrilha do golpe do cartão bancário em idosos

Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Aguaí (SP) prenderam nesta quinta-feira (26) um jovem de 22 anos suspeito de integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do cartão bancário em idosos.

A equipe de investigadores da Polícia Civil comandada pelo delegado Jorge Mazzi foi à capital paulista durante a manhã e prendeu o suspeito na região da Brasilândia (Zona Norte) na “Operação Crédito Fácil”.

Um veículo modelo i30 identificado em um crime em Aguaí também foi apreendido pelos policiais, assim como celulares e um computador que serão periciados.

O suspeito preso foi levado para a delegacia de Aguaí para prestar depoimento. Ele, que não tinha antecedentes criminais, foi encaminhado para a cadeia de São João da Boa Vista.

Investigação

Segundo o delegado, a polícia monitorava casos de golpes praticados contra idosos e constatou que no dia 22 de abril dois suspeitos estiveram na casa de uma vítima de 80 anos e tiveram acesso aos cartões bancários dela.

No dia seguinte, os golpistas voltaram ao local e levaram a vítima até uma agência bancária para inserir a digital. Lá, fizeram um empréstimo de cerca de R$ 25 mil e depois efetuaram saques e transferências de todo o dinheiro.

A vítima procurou a polícia no mesmo dia. Os investigadores do SIG saíram a campo atrás de imagens das câmeras de monitoramento da prefeitura e das agências bancárias. Os policiais conseguiram identificar o veículo utilizado pelos criminosos e descobriram que eles eram da capital.

Durante a investigação, o delegado pediu a prisão temporária de um dos suspeitos, que foi detido nesta manhã.

A polícia trabalha para identificar e prender outros integrantes da quadrilha de golpistas.

A Polícia Civil de Aguaí constatou que no final do mês de abril e início do mês de maio ocorreu um aumento considerável de golpes praticados contra idosos.

Na maioria dos casos, os criminosos se passaram por funcionários de agências bancárias, entravam em contato com as vítimas e informavam que elas estavam sofrendo movimentações suspeitas em suas contas.

As vítimas, agindo na boa fé e diante da enorme quantidade de dados fornecidos pelos criminosos, realizavam as operações determinadas pelos golpistas, fornecendo dados dos cartões e códigos de segurança, supondo que seriam bloqueados.

Fonte: G1 São Carlos

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