Na tarde desta segunda-feira, 18, a Polícia Civil de Tambaú realizou a prisão de um homem de 36 anos, cumprindo um mandado de prisão preventiva no bairro Terra de Santo Antônio. O indivíduo estava foragido devido ao descumprimento de medidas protetivas da Lei Maria da Penha, além de casos anteriores de lesão corporal, ameaça e perseguição contra sua própria irmã.
O incidente teve início quando a vítima, uma mulher de 31 anos, compareceu à Delegacia para relatar uma série de fatos envolvendo seus pais idosos e o irmão agora detido. A família convivia com a violência desse irmão desde cedo, decorrente do seu uso abusivo de substâncias entorpecentes e álcool. Apesar de registros anteriores, a família reconsiderou a queixa após uma prisão anterior, mas o comportamento agressivo do irmão se intensificou após sua libertação.
O indivíduo passou a ameaçar a irmã e o pai, chegando ao ponto de agredir o genitor com socos. Quando a irmã tentou intervir para proteger o pai, foi empurrada e cuspida, além de ser ameaçada de morte com uma faca pelo agressor. Apesar do chamado à Polícia Militar por vizinhos, o agressor conseguiu fugir.
Após o registro do incidente na Delegacia, a vítima obteve medidas protetivas do Poder Judiciário. Entretanto, o irmão continuou desrespeitando a ordem judicial, chegando à porta da residência da família para proferir xingamentos e ameaças de morte, colocando em risco todos os familiares.
O Delegado de Polícia, Dr. Thiago Rubim, ciente da gravidade dos fatos, solicitou ao Poder Judiciário a prisão preventiva do indivíduo, a qual foi deferida e cumprida nesta segunda-feira. Após passar por exame médico, o detido foi encaminhado à Cadeia Pública de Casa Branca.
O delegado ressaltou a dificuldade em denunciar um membro da própria família nesses casos, mas enfatizou que o consumo abusivo de substâncias ilícitas e álcool frequentemente desencadeia violência extrema. Ele reforçou a importância de resolver rapidamente essas situações, garantindo a segurança da família, especialmente das mulheres e idosos, por meio da prisão quando necessário. “A Delegacia de Polícia está à disposição para oferecer orientações, acolhimento e tomar as providências cabíveis em casos de violência doméstica contra a mulher”, finalizou.
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