Um possível estelionatário de 32 anos de idade, natural de Mococa, foi preso pela Polícia Militar na última quarta-feira (13), após retirada de valores na Caixa Econômica Federal, em São José do Rio Pardo.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram informados pelos funcionários que um indivíduo estaria indo várias vezes ao Caixa TEM e realizava saques, o que levantou suspeito quanto aos procedimentos do sujeito.
Através de pesquisa feita pelo gerente do banco, foi constatado que o homem de 32 anos fez vários saques em diversos nomes de beneficiários diferentes, que devido as ocorrências de vários fraudes nos últimos tempos, juntamente com a Polícia Civil e gerente da Caixa, começaram a monitorar tais movimentações.
Na manhã de quarta-feira (13), a Polícia Civil ligou para a agência, informando que o indivíduo estaria pela Agência, onde de imediato, foi acionada a Polícia Militar na tentativa de deter o sujeito. Quando os policiais chegaram na Agência, o indivíduo já tinha deixado o local em um veículo Honda HRV.
De posse das características do veículo, os policiais militares realizaram patrulhamento e pela rua Thadeu Guimarães, no bairro Colina Verde, conseguiu abordar o suspeito. Os policiais realizaram buscas pessoais e nada de ilícito foi encontrado, porém, ao averiguar o veículo, foi encontrado a quantia de R$ 2.480,00 em dinheiro e cinco celulares, sendo dois IPHONES, Dois XIAOMI e um Samsung.
Indagado sobre as movimentações no banco, o indivíduo não soube explicar direito e diante das circunstâncias, o sujeito foi conduzido para a Delegacia de Polícia. Na delegacia após um levantamento feito pela Polícia Civil, ficou constatado que o indivíduo realizava vários tipos de crimes contra a economia, ou seja, de fraudes contra pessoas que deveriam ter benefício do Governo Federal, sendo que o sujeito sacava o dinheiro sem que a vítima sentisse falta do dinheiro. Também foi apurado que o sujeito aplicava golpes de crime ao sistema financeiro Internacional na “Ilha Binance”, de aplicações irregulares a Lei vigente de pessoas secundárias, ou seja, sistema Pirâmide, sendo o possível cabeça de tudo.
“Eu sou investidor “Anjo”, eu aplico meu dinheiro em pessoas que querem montar sua empresa, com isso recebo a porcentagem do que aplico e tenho aplicações em criptomoedas ENTRAS, não tenho passagem pela polícia, realmente tenho que ir ao banco várias vezes na semana, devido a construções e movimentações”, disse o homem de 32 anos à Polícia Militar e Civil.
Diante dos fatos, a Polícia Civil através do delegado Dr. Cristiano France Fávaro acionou a Delegacia de Investigações Gerais, bem como a Polícia Federal, para apurar os referidos crimes, permanecendo o sujeito preso à disposição da justiça.
A Polícia Civil ainda não registrou o boletim de ocorrência, pois o caso está sendo analisado pelas autoridades competentes. Foi feito auto de infração, uma vez que, o acusado não possuía carteira de habilitação.