A Polícia Civil de São José do Rio Pardo continua com as investigações sobre o desaparecimento do empresário “Dim Taliari”, ocorrido deste o último dia 28 de abril.
De acordo com familiares, o empresário que mora em São Sebastião da Grama teria vindo à São José do Rio Pardo para tratar assunto referente a uma negociação de terras e desapareceu.
Na sexta-feira (30), após o registro do boletim de ocorrência, a Polícia Civil recebeu algumas informações de que o empresário poderia ter sido assassinado, iniciando assim as investigações sobre o caso.
De posse de algumas informações sobre posse ilegal de arma de fogo, os policiais civis foram até uma residência na rua Júlio de Mesquita no centro da cidade e conseguiram localizar um par de óculos e um molho de chaves em uma camionete, que provavelmente seriam da vítima desaparecida.
A partir deste momento, os policiais intensificaram as investigações com suspeita de homicídio do empresário, inclusive três pessoas suspeitas foram detidas e conduzidas para a Delegacia de Polícia, sendo liberadas horas depois.
Com colaboração de familiares, a polícia civil iniciou buscas em vários locais na tentativa de localizar o corpo do empresário, mas sem sucesso.
Na semana passada, novas denúncias foram passadas aos investigadores do Setor de Investigação Geral (SIG) e os policiais apreenderam um veículo Gol na cidade de Guaxupé (MG), veículo este que teria sido de um dos suspeitos e vendido para uma pessoa naquela cidade mineira.
Na terça-feira (11), agentes do Instituto de Criminalística de São João da Boa Vista realizaram uma perícia com Luminol nos veículos Gol e Camionete (que também está apreendida) na tentativa de encontrar vestígios da vítima nos veículos, para que possam elucidar os fatos, uma vez que denúncias apontam que o empresário teria sido assassinado.
O luminol é muito utilizado em perícias criminais a fim de identificar sangue no local do crime. Mesmo que o local ou outros itens, como roupas, carpetes, etc., tenham sido lavados antes, as fibras do tecido absorvem partes do composto de ferro e ainda assim o local é “iluminado” pelo uso do luminol. Com o local escuro, é possível ver bem os pontos azuis que indicam a presença de sangue.
O detalhe é que o Gol, que até então era de um dos suspeitos, foi vendido um dia depois do desaparecimento do empresário sem os carpetes e completamente limpo (lavado). Acredita-se que o veículo teria sido utilizado para a locomoção do corpo da vítima, que até então continua desaparecida.
O SIG continua trabalhando no caso e já tem algumas provas, para que em breve, todo mistério do desaparecimento do empresário seja solucionado.