quinta-feira, setembro 19, 2024
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AES Brasil realizou simulado de emergência nas Usinas hidrelétricas Euclides da Cunha e Limoeiro

AES Brasil, empresa geradora de energia 100% renovável, realizou neste dia 14 de agosto um simulado de emergência para a população que vive nas imediações das Usina Hidrelétrica Euclides da Cunha e Limoeiro, em São José do Rio Pardo (SP). A iniciativa fez parte do PAE (Plano de Ação de Emergência), que atende a Política Nacional de Segurança de Barragens (lei nº 14.066/2020).

O objetivo da iniciativa é orientar a população sobre protocolos necessários em caso de emergências na barragem da usina. A AES Brasil instalou sistema de sirenes, placas e direcionamentos para rotas de fuga no município a fim de comunicar a população.

“A proposta é empoderar as pessoas e mostrar o que pode ser feito em uma situação de emergência. É uma cultura muito difundida em outros países, e no Brasil nós estamos acostumados a lidar com isso em ocasiões como simulação de protocolo de incêndio em edifícios. Mesmo que o risco de acontecer algo seja pequeno, esse tipo de preparação é vital para conter os riscos”, diz Wagner Pernias, Gerente de Meio Ambiente e Infraestrutura da AES Brasil.

Como funciona o simulado externo

Como o próprio nome diz, o simulado externo do PAE reproduz o que aconteceria se houvesse um problema na barragem. Com isso, as pessoas que vivem no entorno do ativo podem identificar rotas, tempos e processos para se deslocarem no momento de crise.

O protocolo possui as seguintes etapas:

  1. Toque das Sirenes;
  2. Evacuação das casas e edificações;
  3. Encaminhamento da população para as rotas de fuga com as placas;
  4. Identificação e chegada no ponto de encontro seguro;
  5. Assistência da defesa civil e órgãos da região;
  6. Análise da situação e do território;
  7. Aval para retorno às residências ou definição de ações de assistência às famílias.

A participação é voluntária, mas é importante que as pessoas passem por todas as etapas para conhecerem o protocolo. O simulado terá apoio das Prefeituras, Defesa Civil e forças de segurança pública – Polícia Civil, Militar e Bombeiros.

Risco de problema nas barragens é pequeno, diz Aneel

A implementação do PAE é um cuidado relevante para ocasiões de risco, mas não significa que exista qualquer perspectiva de ruptura nas barragens. A AES Brasil possui um complexo sistema de controle e monitoramento de seus ativos, incluindo aferições manuais diárias, com um registro longevo de todo o comportamento.

Portanto, ainda que funcione como uma preparação para situações emergenciais, o PAE lida com cenários hipotéticos e raros. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a Usina Hidrelétrica Euclides da Cunha é classificada como um ativo de risco baixo.

“Temos ativos em que a chance de uma ruptura é 1 para cada 15 milhões de anos, o que dá uma dimensão de como esse é um evento com baixa probabilidade de ocorrer. Nossos ativos são seguros e têm uma série de controles para mitigar os riscos para a população que vive no entorno. O treinamento de segurança é apenas mais um desses mecanismos voltados a proteger as pessoas”, conclui Pernias.

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