A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de São José do Rio Pardo, efetuou na manhã desta sexta-feira (23) a prisão de G.C.F.R., 28 anos, suspeito de envolvimento com associação para o tráfico de drogas na cidade e região. A ação, que cumpriu um mandado de busca e apreensão domiciliar, resultou na localização de dinheiro, celulares e vestígios de drogas no imóvel.
A operação, fruto de investigações prévias do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, teve como alvo a residência do acusado no bairro Domingos de Syllos. Segundo o boletim de ocorrência, ao ingressar no imóvel, o indiciado tentou se evadir para uma área de “jardim de inverno” e demonstrou resistência e agressividade ao ser algemado, mas foi contido sem lesões.
No local, que também era morada de sua amásia, a equipe encontrou no quarto do casal R$ 259,00 em diversas notas e quatro aparelhos celulares. Na sala, mais R$ 74,00 em dinheiro e moedas foram apreendidos. Em uma varredura na área externa, no lixo, foram identificadas sacolas plásticas e um invólucro, ambos com resquícios de maconha, sendo este último típico para acondicionamento de tijolos da droga.
Diante dos fatos, a autoridade policial determinou a prisão em flagrante do rapaz de 28 anos pelo crime de associação para o tráfico de drogas (Art. 35 da Lei 11.343/06). A decisão levou em consideração o histórico criminal extenso do rapaz, com envolvimento prévio em tráfico e associação para o tráfico, as investigações que apontam para um grupo criminoso atuante na cidade, e a apreensão de materiais que indicam o envolvimento com a venda de narcóticos, mesmo sem a apreensão de grande quantidade de entorpecentes, o que é pacificado pelo STJ.
A amásia do acusado, que não ofereceu resistência e colaborou com as investigações, foi ouvida e liberada. A Polícia Civil informou que as investigações sobre a vinculação dela ao grupo criminoso serão aprofundadas.
Posteriormente, o rapaz foi encaminhado à Cadeia Pública de Casa Branca, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do indiciado, justificando a medida pela gravidade do crime, o risco à ordem pública e a possibilidade de o agente se evadir, destruir provas ou alertar outros criminosos.
