São José do Rio Pardo e cidades vizinhas enfrentam um aumento alarmante nos focos de incêndio.
A região tem sido assolada por uma onda intensa de queimadas nas últimas semanas, desafiando a capacidade dos serviços de emergência e mobilizando recursos das autoridades locais. Em São José do Rio Pardo, o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Agricultura e a Defesa Civil estão atuando de forma incansável para controlar os incêndios, que surgem com frequência diária e muitas vezes em múltiplos locais simultaneamente.
Na tarde da última quarta-feira (11), a Defesa Civil foi acionada para combater um incêndio na estrada vicinal que dá acesso à Usina Euclides da Cunha. Graças ao trabalho rápido e coordenado da equipe, o fogo foi controlado antes de causar danos maiores. No mesmo dia, a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Zeladoria do Município também entrou em ação para apoiar o combate a um incêndio de grandes proporções em Mococa, na vicinal do distrito de Igaraí.
E nesta quinta-feira (12), as equipes voltaram ao campo de batalha para lidar com novos focos de incêndio na região de Fazenda Barreirinho. As constantes queimadas já deixam seu rastro de prejuízo: de acordo com informações do The Weather Channel, a qualidade do ar em São José do Rio Pardo tem sido classificada como insalubre para grupos de risco, ou seja estas pessoas podem sofrer efeitos à saúde, embora o impacto para o público em geral seja menos provável.
O mais alarmante é que, a hipótese de que muitos dos incêndios possam ser provocados por pessoas tem crescido, com relatos de indivíduos flagrados por câmeras de segurança em atividade suspeita próximas às áreas afetadas, inclusive já existem casos denunciados e em processo junto ao Ministério Público.
Vale destacar que queimadas são consideradas crime ambiental e com possibilidade de punição de reclusão e multa , segundo o Código Penal Brasileiro e a Lei de Crimes Ambientais. A medida não protege apenas as natureza mas também assegura a qualidade de vida de pessoas e animais, com isso é fundamental que cada um faça sua parte, inclusive através da denúncia via 153 Defesa Civil ou 193 Bombeiros.