Policiais civis de Guaxupé investigam um suposto esquema de furto de combustíveis no Posto Maga, que fica na Rua D”Aparecida, na área central da cidade, localizada na região Sudoeste do Estado. Consequência de denúncia feita no último dia 17 de julho, o caso resultou num suposto flagrante por parte de patrulheiros da 79ª Cia. PMMG, inclusive com condução de dois funcionários do local, por eventual participação no crime, que vitimou financeiramente os proprietários da empresa.
De acordo com o informado ao Jornal JOGO SÉRIO, a direção do estabelecimento vinha desconfiando de irregularidades em função de conflitos contábeis, entre a quantidade de combustível adquirido e o valor das vendas efetuadas. Desde então, câmeras de segurança do local passaram a ser minuciosamente conferidas, até a ação da PM, na semana passada, o que chamou a atenção de populares, os quais viram movimentações, nos últimos dias, de policiais civis e militares na firma, onde uma das bombas já foi periciada.
Já em andamento, o inquérito policial foi instaurado na 5ª Delegacia Regional de Segurança Pública, onde o delegado, Dr. Tales Moreira, informou: “Trata-se de uma denúncia de desvio de combustível, o qual era vendido a preço inferior, sem haver o devido registro na bomba”, informou a autoridade, que ficou sabendo, aliás: “Conforme a denúncia, clientes selecionados estariam pagando R$ 3,00 por litro de gasolina abastecido (a média real, na cidade, é de R$ 5,50 por litro) ou R$ 150 para tanque cheio”, completou Dr. Tales, que averigua os indícios de furto, fraude e outros crimes.
Também sobre o ocorrido, o repórter do Jornal JOGO SÉRIO, esteve no Posto Maga, onde a direção lamentou o acontecido, mas não quis comentar o caso e nem informou os paradeiros dos dois empregados suspeitos (a fim de que eles transmitam suas versões sobre o caso – e continuam sendo aguardados pelo Jornal, caso queiram se manifestar). A dupla, vale lembrar, prestou depoimento à equipe plantonista da Delegacia e foi liberada para responder em liberdade, haja visto não ter sido encontradas provas concretas contra eles naquele momento. Ainda a respeito dos fatos, informações preliminares dão conta de que motoristas flagrados pelo circuito interno de câmeras do posto serão chamados para se explicarem quanto ao suposto esquema delituoso.
Com trinta dias de prazo para ser concluído, o inquérito será remetido ao Ministério Público criminal, com vistas à transformação em processo judicial.
Fonte: Jornal Jogo Sério