O Dia Mundial da Hipertensão Arterial, 17 de maio, foi criado com o objetivo de alertar a população para a importância da doença, que afeta cerca de 30% da população adulta em todo o mundo, ou seja, mais de um bilhão de pessoas, e acomete 25% dos brasileiros. A hipertensão é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, especialmente doença coronariana e acidente vascular cerebral, mas também para doença renal crônica, insuficiência cardíaca, arritmia e demência. O controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e em 15% o de infarto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
– fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
– além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos, em diabéticos.
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
– manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
– não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
– praticar atividade física regular;
– aproveitar momentos de lazer;
– abandonar o fumo;
– moderar o consumo de álcool;
– evitar alimentos gordurosos;
– controlar o diabetes.
A doença é considerada um problema de saúde pública e de acordo com o Ministério da Saúde, via Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens.
Após avaliar e constatar a pressão elevada, é preciso começar a medicação para manter a pressão controlada. E o controle da pressão é fundamental para evitar os problemas secundários da hipertensão arterial, como riscos de infarto, acidente vascular cerebral e doenças arteriais periféricas.
Prevenção e Estilo de Vida
A “pressão alta” caracteriza-se pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Em crianças e adolescentes, serão considerados valores acima de 120/80 mmHg.
A Hipertensão arterial integra um grupo de doenças passíveis de serem evitadas por meio de hábitos modificáveis relacionados ao consumo de álcool, tabaco, alimentação inadequada e sedentarismo, considerados fatores de risco para o desenvolvimento da doença. A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada.
Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros. É fundamental consultar um médico e diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.
Fontes: Ministério da Saúde/Sociedade Brasileira de Cardiologia
Aqui é a Yasmin Melo, e gostaria de parabenizá-lo pelo seu
artigo escrito. Nota 10 pelo conteúdo! Está excelente, e
com certeza continuarei acompanhando seus artigos.
Muito obrigado pelos comentários…abraços